Polícia

Justiça baiana dá resposta a mulher que mandou matar ex e esposa para filho ficar com bens

Reprodução/Redes sociais e Polícia Civil
A mulher foi presa em 2017, um dia após o assassinato do seu ex-marido e esposa, ocorrido em uma fazenda  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais e Polícia Civil
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 13/11/2023, às 11h30


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A defesa de Daniela Pinheiro de Souza, presa em 2017 por suspeita de ter encomendado a morte do ex-companheiro Fabrício Trevizani e da atual mulher dele, Marycélia Bobbio, pediu à Justiça na semana passada que ela fosse posta em liberdade. A morte do casal aconteceu em outubro de 2017 em uma fazenda na BA-283, na localidade de Escadinha, na cidade de Itabela, no sul da Bahia. O motivo seria para que o filho que ela teve com Fabrício pudesse ficar com a herança

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A defesa alega que Daniela está detida há quase seis anos sem previsão de julgamento, sem contribuir para a demora processual, além de sustentar que ela é inocente com base nas provas apresentadas nos autos do processo.

Diz ainda que mesmo após o juiz ter analisado todas as provas produzidas e verificado que há a possibilidade da ré ir a júri, o julgamento aguarda designação de sessão do júri devido à falta de juiz titular, servidores e dificuldades na formação da lista de jurados.

A desembargadora Ivone Bessa Ramos, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), ao analisar o pedido de Habeas Corpus liberatório, reconheceu que o processo é complexo. Destacou, em sua decisão, que o atraso não é apenas resultado da inércia judicial, mas também de fatores como a pandemia de Covid-19, que afetou o andamento do processo. Apesar disso, ressaltou que o juízo tem tomado medidas para dar continuidade ao caso e negou o pedido de liberdade de Daniela.

Classificação Indicativa: Livre

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