Justiça

Caso Kátia Vargas: julgamento continua sem definição

Publicado em 18/08/2015, às 11h01   Leo Barsan (Twitter: @leobarsan)


FacebookTwitterWhatsApp

Quase dois anos após a morte dos irmãos Emanuelle e Emanuel Gomes, a Justiça ainda não decidiu sobre o julgamento da médica Kátia Vargas Leal Pereira, acusada de atropelar e matar os jovens no dia 11 de outubro de 2013, em Ondina. De acordo com Daniel Keller, advogado de defesa da família das vítimas, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda discute se a médica deve ir a júri.

“Aguardamos o julgamento de um agravo de instrumento para definir se ela vai ou não a julgamento. Não há nenhum prazo para esse agravo ser julgado. Está no ritmo do Judiciário”, disse, em entrevista ao Bocão News, nesta segunda-feira (17).

Kátia Vargas aguarda o julgamento em liberdade, mas sob medidas cautelares. “Ela não pode deixar a cidade sem autorização, nem dirigir, por exemplo. No mais, a Justiça permite que ela aguarde em liberdade e exerça a profissão normalmente”, explica Keller.

O promotor de Justiça David Gallo, responsável por oferecer a denúncia à Justiça, critica a demora quanto o julgamento do agravo. “Já era para ter sido julgado e não entendo porque está parado. A sociedade está apta para julgar. Já se passaram quase dois anos. O tempo passa e a impunidade prevalece”, comenta.

Na semana passada, parentes e amigos das vítimas fizeram protesto em Ondina e cobraram celeridade para o julgamento. O Bocão News solicitou informações sobre o caso ao Tribunal de Justiça da Bahia, mas o órgão deve se pronunciar nesta terça-feira (18). A defesa da acusada também foi procurada, mas não houve êxito no contato.

Publicada às 18h do dia 17 de agosto

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp