Polícia

Homem que fez família refém é investigado também por homicídios e envolvimento com tráfico

Reprodução/Record TV Itapoan
Homem estava foragido desde então e chegou a fugir de Salvador após o crime de feminicídio  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Record TV Itapoan

Publicado em 15/05/2023, às 13h48 - Atualizado às 14h51   Filipe Ribeiro



O homem que fez uma família refém na manhã desta segunda-feira (15), no bairro de Águas Claras, em Salvador, também é investigado por homicídios na capital baiana e envolvimento com o tráfico de drogas. 

O suspeito, identificado como Tarcísio Farias de Almeida Ferreira, de 28 anos, tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de feminicídio, cometido em abril de 2021, contra uma ex-namorada de 23 anos, também no bairro de Águas Claras. A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro, detalhou o andamento das outras acusações contra o homem.

"Esse indivíduo investigado não só pelo crime de feminicídio, mas também por outros homicídios que estão sendo investigados em inqueritos policiais instaurados pela 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central). O indivíduo é de altíssima periculosidade, apontado ainda de envolvimento com um grupo criminoso que atua com o tráfico de droga naquela região", disse a delegada.

Na manhã desta segunda-feira, 15, com ajuda do grupo especializado em capturas do DHPP, foi possível chegar à localização do homem. Tarcísio estava em uma residência, localizada em um prédio, com uma namorada, e, ao avistar o cerco policial, escapou para o subsolo, onde fez a família de refém.

Essa não foi a primeira tentativa de prisão do suspeito. As equipes policiais realizam incursões desde 2021 para prendê-lo, que estava foragido, longe da capital baiana.

O suspeito foi detido em flagrante e autuado pelos crimes de feminicídio, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e crime de resistência. Agora, Tarcisio está à disposição da Justiça.

A prisão do suspeito foi feita por policiais da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Polícia Militar (PM), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Polícia Civil.

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