Polícia
A defesa do cigano Laelson da Costa Dantas, acusado de matar a tiros o jovem Danilo Ribeiro Moraes, após um esbarrão em um bar, na cidade de Ubatã, no sul da Bahia, pediu à Justiça a revogação do uso da tornozeleira eletrônica do seu cliente, com o argumento de que o aparelho de monitoramento causa "constrangimentos" e "preocupações permanentes" ao suspeito, como não deixar a bateria descarregar.
O pedido de Habeas Corpus, de natureza liminar, ou seja com caráter de urgência, foi impetrado com o argumento de que o cigano realizou uma cirurgia bariátrica e que, por isso, precisa ir a atendimentos médicos, clínicas e laboratórios para realização de exames.
Além da preocupação em não deixar o aparelho descarregar, a defesa diz que a tornozeleira causa inconsistências que provocam alertas involuntários, que "propiciam abalos psicológicos em maior proporção, uma vez que se trata de um paciente bariátrico". O pedido de revogação do uso da tornozeleira, no entanto, foi indeferido pela 1º Vara Criminal.
Crime
Laelson está em prisão domiciliar e vai à Júri Popular após ter sido denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e meios que impossibilitaram a defesa da vítima.
De acordo com a denúncia do MP, Danilo Ribeiro Moraes, de 23 anos, foi alvejado depois de esbarrar no suspeito durante um show em 2019. O jovem teria pedido desculpas ao cigano antes de ter sido baleado.
Danilo foi socorrido, levado para o Hospital de Base de Itabuna e, em seguida, transferido para o Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus. Ele morreu no quarto dia de internação.
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