Polícia

Alvos da operação têm relação com ataque que matou policial federal Lucas Caribé, diz delegado Marcelo Siqueira

Montagem BNews/Redes Sociais/Reprodução
Forças de segurança se juntaram em ação contra facção criminosa, na manhã desta quarta-feira (29)  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews/Redes Sociais/Reprodução
Lindaura Berlink e Nilson Marinho

por Lindaura Berlink e Nilson Marinho

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Publicado em 29/11/2023, às 15h28 - Atualizado às 18h29


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Os alvos da Operação Temporal, deflagrada na manhã desta quarta-feira (29), em Salvador e Região Metropolitana (RMS) tem relação com o ataque do dia 15 de setembro, que culminou na morte do policial federal Lucas Caribé. A informação foi divulgada durante coletiva à imprensa, nesta manhã, pelo delegado federal Marcelo Siqueira. (assista no fim da reportagem).

"Todos os alvos da operação de hoje tem relação direta ou indireta com o evento do dia 15 de setembro" e completou "Alguns dos presos que foram alcançados pelas medidas no dia de hoje, a Polícia Federal acredita que tenham funções de lideranças nessa facção que está sendo alvo da operação e que a transferência é uma medida importante para cessar qualquer tipo de contato desses presos com [o ambiente] externo e com membros da facção", explicou Marcelo Siqueira.

A operação desta quarta foi iniciada com o objetivo de cumprir oito mandados de prisão. Destes, quatro foram cumpridos dentro do presídio e outro dois homens, um deles identificados como um "puxador de bonde", foram mortos durante confronto com policiais em Abrantes, no município de Camaçari, e em Paripe, em Salvador. 

Os doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências dessas duas cidades, além de uma empresa ligada aos investigados.

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Caso Lucas Caribé

Em setembro deste ano, o policial federal Lucas Caribé, de 42 anos, foi morto com um tiro de fuzil em uma mata de Valéria, bairro de Salvador, após tentar frear, na companhia de colegas de farda, o confronto entre as facções rivais. Naquela ocasião, um policial civil também foi atingido por estilhaços de uma granada, mas sobreviveu.

Após o ataque, as forças de segurança iniciaram as investigações e foi revelado que a ordem para invasão do bairro de Valéria, partiu de uma liderança da facção que está presa há mais de um ano. Também foi constatado durante as investigações que o ataque aos policiais teve participação de mais de 50 criminosos fortemente armados.

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