Polícia

Advogado de empresário nega medida protetiva e manda recado para delegada: "Precisa voltar a estudar"

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Empresário foi acusado de maus tratos, ameaça e descumprimento de medida protetiva  |   Bnews - Divulgação Pietro Baddini/BNews

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A defesa do empresário baiano Fábio Luis Ceuta de Lacerda desmentiu as acusações feitas pela delegada Mariana Ouais, responsável pelo caso. Apesar de inicialmente ser divulgado que o suspeito descumpriu medida protetiva em favor dos pais, além de ter sido preso por maus tratos e ameaça contra os idosos, o advogado dele, Paulo Kleber Carneiro, negou existir a restrição e alegou que as agressões jamais aconteceram. 

"Eu queria deixar bem claro, com toda veemência, nunca existiu agressão, ameaça de morte por parte de Fábio para com seus pais. Não existe medida protetiva. Existe uma medida cautelar, que não é protetiva (...) É um afastamento recíproco, não só de Fábio para eles, é também dos pais com Fábio, é recíproco, porque eles tinham muitas discussões em relação às empresas", explicou Carneiro durante coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (22).

O advogado ainda declarou que, por ser uma medida cautelar, a prisão foi ilegal. "A prisão é ilegal. A condução é ilegal. O que deveria ter sido feito era peticionado o descumprimento da medida cautelar no processo que gerou, e não abordar ele no meio da rua no negócio que é dele para ele chegar e ser levado por policiais na frente de empregados de funcionários", afirmou.

A defesa também acrescentou que, apesar das acusações de agressão em 2014, o empresário jamais teria agredido os pais. Segundo o advogado, aconteceram apenas "divergências de gestão, empresariais".

Durante a coletiva, Carneiro aproveitou para deixar um recado para a delegada responsável pelo caso, que havia divulgado existir uma medida protetiva contra o empresário.

"É mentira, eu digo isso na cara de qualquer delegado que venha a levantar e suscitar isso aí. Dra. Mariana da 14ª DT (...), sei que a senhora é uma delegada que trabalha muito, mas a senhora está mentindo, não existe medida protetiva de urgência, medida protetiva de urgência é lei Maria da Penha, ou a senhora estava mal orientada ou a senhora precisa voltar a estudar, tá bom?", disparou.

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