Polícia

Advogada suspeita de envenenar ex-sogro e mãe é acusada de aliciar crianças; entenda

Montagem/Reprodução/Redes Sociais | Reprodução/G1
Investigações da polícia trabalham com a possibilidade de que a motivação da advogada seria a rejeição pelo término do relacionamento  |   Bnews - Divulgação Montagem/Reprodução/Redes Sociais | Reprodução/G1
Rafael Abbehusen

por Rafael Abbehusen

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Publicado em 21/12/2023, às 16h30 - Atualizado às 16h32



A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, suspeita de envenenar e matar o ex-sogro e a mãe dele, já forjou uma gravidez e também é suspeita de aliciamento de crianças entre 10 a 16 anos, durante um estágio em uma escola. Os crimes aconteceram em Goiânia.

A investigações levantam a hipótese de que o policial civil Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram após beber um suco envenenado. Informações são do O Globo.

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"Ela mostrou uma personalidade extremamente voltada ao crime. Usa tecnologia para mascarar números de telefone. Forja relacionamento afetivo com as vítimas. Tem personalidade criminosa e dissimulada. Essa divulgação do caso se mostra necessária justamente por conta das outras denúncias contra Amanda", disse o delegado Carlos Alfama.

Segundo Alfama, não existe nenhuma chance das mortes estarem relacionadas com uma intoxicação alimentar ou outra causa natural.

"Ainda que a polícia não encontre veneno algum, a certeza da morte por envenenamento se mantém. Ela esteve por três horas na residência antes de ir embora, sabemos que ela comeu, mas não bebeu o suco. No interrogatório, quando falamos que os bolos foram apreendidos, Amanda não esboçou reação, mas "travou" quando falamos sobre o suco", contou o delegado.

As investigações da polícia trabalham com a possibilidade de que a motivação seria a rejeição pelo término do relacionamento com o filho de Leonardo, que durou cerca de três meses.

Nas redes sociais, Amanda se diz "psicóloga, terapeuta cognitivo-comportamental, advogada aposentada e mãe". Na OAB, seu cadastro aparece como 'regular'.

Um dia antes da polícia localizar a advogada, ela teria tentado suicídio ingerindo medicamentos e acetona, procurou um hospital, porém não tinha um quadro clínico claro. Após a ocorrência, ela foi transferida para uma clínica psiquiátrica e internada, nesta quarta-feira (20), onde foi localizada pela polícia.

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