Polícia

Adolescente é estuprada por pai de psicóloga que tratou transtorno mental da garota

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A mãe da adolescente de 14 anos procurou a polícia e denunciou o abuso  |   Bnews - Divulgação Divulgação / PC
Camila Vieira

por Camila Vieira

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Publicado em 25/07/2023, às 17h33



O pai de uma psicóloga que tratou um transtorno mental de uma adolescente, em Anápolis, a 55km de Goiânia, é acusado de estuprar a menina de 14 anos. A Delegacia de Polícia Civil de Silvânia, responsável pelo caso, informou que o homem de 57 anos, que trabalha como motorista, foi preso. A mãe da vítima procurou a polícia e denunciou o abuso.

A polícia informou que o homem foi preso na última quinta-feira (20) e vai responder pelo crime de estupro. Ao g1, a mãe da menina explicou que a filha apresentava sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) quando iniciou o tratamento com a psicóloga, em Leopoldo de Bulhões. As sessões foram encerradas porque a paciente e a terapeuta desenvolveram uma amizade.

"A psicóloga começou a pedir para minha filha ir à casa dela. Ela ia sempre, levava minha filha na sexta-feira e só a entregava na segunda-feira. Minha filha acabou ficando amiga e ficava de babá da filha dela, que tem um ano de idade", contou a mãe da menina.

A mãe da adolescente afirmou que os abusos ocorreram duas vezes, entre abril e maio. Na última vez, a filha decidiu contar a situação para a mãe. Segundo a mãe da adolescente, um dos abusos foi cometido na frente da filha de um ano da psicóloga, que estava acordada e chorando.

A mãe da menina disse ainda que estava em São Paulo acompanhando o tratamento do filho de oito anos que está com câncer. Nessas ocasiões, a adolescente costumava ficar aos cuidados de uma vizinha, mas que, como a psicóloga ligava para pedir autorização para ficar com a filha dela, ela permitia e confiava na profissional. O Conselho Regional de Psicologia (CRP) ainda não se posicionou sobre o assunto.

Mais vítimas - A Delegacia de Silvânia informou que outras duas vítimas compareceram à delegacia para denunciar o homem por crimes sexuais que ocorreram há mais de dez anos. Segundo a polícia, o modo como o suspeito agiu foi similiar entre uma vítima e outra. A delegacia informou ainda que o relato sobre a atuação da psicóloga em relação ao crime consta no inquérito. No entanto, a profissional ainda não é investigada por nenhum crime, pois não houve uma representação contra ela.

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