Instituições privadas do ensino superior de Salvador, Região Metropolitana e interior cancelaram as aulas por conta da greve da Polícia Militar da Bahia deflagrada na terça-feira (15). Exceto uma: a escola Bahiana de Medicina, que tem quatro campus na capital. Segundo a gestora de comunicação da faculdade, Regina Carvalho, as aulas estão mantidas, mas os alunos que não sentirem seguros e decidirem faltar, não serão prejudicados. Até mesmo aqueles que trabalham no ambulatório e clínicas da faculdade. “Não prejudicamos de forma alguma nossos acadêmicos”, garante Regina, lembrando que a entidade tem uma responsabilidade social e que por isso, não suspende as atividades.
Uma aluna de odontologia da instituição reclama que não houve uma comunicação clara com os alunos. “Eles não deram nenhuma nota oficial do que está acontecendo. Não disse se iria manter, nem suspender. Outras faculdades deram auxílio aos estudantes. Isso é um absurdo”, pontua.
Outras faculdades
O Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), a Faculdade Regional da Bahia (Unirb) e a Universidade Salvador (Unifacs) decidiram suspender as aulas até que a greve se encerre. Já a Católica (Ucsal) afirma que retornará as aulas no dia 22 de abril. Todas se comunicaram oficialmente através de seus respectivos sites.
Escolas privadas
Em contato com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares da Bahia (Sinepe-BA), a reportagem foi informada de que houve ontem (15) uma reunião com representantes das escolas particulares de Salvador. A orientação dada é que as escolas decidirem se as aulas serão suspensas ou não, a depender da localização de cada uma.
Reunião
Hoje (16), ocorre uma reunião entre representantes das associações de policiais militares e o Governo do Estado para uma nova rodada de negociações.
