Polícia

Motorista de veículo escolar é preso acusado de violentar menino de 5 anos

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Abusos aconteciam no banco de trás do carro  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 05/02/2014, às 23h41   Jornal Extra


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O motorista de um veículo escolar foi preso, na manhã desta quarta-feira, por policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), acusado de abusar sexualmente de um menino de 5 anos, que era levado ao colégio por ele. O português Carlos Inácio Coentro Portela, o Tio Carlos, de 51 anos, foi surpreendido quando passava por uma escola na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro.



Segundo as investigações, Carlos transportava crianças de pelo menos um colégio e duas creches, todos na Ilha do Governador. Segundo o delegado Marcello Braga Maia, titular da Dcav, os agentes agora investigam se ele abusou sexualmente de outras crianças. Funcionários que trabalham no portão das unidades serão chamados para fornecerem o nome de outras crianças que chegavam com o suspeito. Carlos usava um carro de passeio - um Gol cinza, ano 2010 - e não tinha autorização do Detran para fazer transporte escolar.

O português teve a prisão temporária por 30 dias decretada pelo juiz Alexandre Abrahão, 32ª Vara Criminal da Comarca da Capital, pelo crime de estupro de vulnerável. Em sua decisão, o magistrado diz que deixar o suspeito solto transportando crianças é o mesmo que “Deixar lobo cuidar de galinheiro!”. A Polícia Federal será contatada para que seja verificado se Carlos está regularizado no Brasil e para esclarecer se consta alguma anotação criminal contra ele na Europa.

Sexo oral no banco de trás

Os pais do menino violentado contrataram Carlos em 2013. Em outubro daquele ano, eles perceberam um machucado na boca da criança e, no mês seguinte, o garoto começou a chegar em casa com brinquedos dados pelo motorista. O menino costumava visitar Carlos em casa, depois que o suspeito pediu autorização dos pais para isso, alegando que “adorava crianças”.

Logo em seguida, o garoto começou a apresentar distúrbios de comportamento e acabou confessando aos pais que Carlos o levara até sua casa sem autorização. Depois disso, o menino pediu para ser retirado no transporte feito por Tio Carlos. A vítima acabou contando sobre os abusos a uma psicóloga que passou a frequentar, levada pelos pais, por causa da alteração de comportamento. O menino prestou depoimento também na Dcav, onde contou que algumas vezes Carlos o obrigava a fazer sexo oral no banco de trás do Gol usado para o transporte escolar.

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