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Polícia descobre laboratório de refino de cocaína em Itapuã

Gilberto Júnior
No local foram apreendidos drogas, materiais utilizados no refino, munições e uma mulher foi presa  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior

Publicado em 04/08/2012, às 13h49   Elena Martinez (Twitter - @ElenaMartinez)



Um imóvel utilizado para refinar drogas na Avenida Sampaio, 13, bairro de Itapuã, foi descoberto pela polícia, após denúncia anônima. No local, Priscila Regina Silva da Costa produzia a droga e distribuía em diversos bairros de Salvador e nos interiores da Bahia. Em depoimento, ela contou que lucrava R$ 100 por quilo de cocaína.

A batida foi realizada na noite da quinta-feira (02). Segundo o delegado titutar da operação do Departamento de Narcóticos (Denarc), Jorge Figueiredo, explicou que Priscila começou no negócio como "mula" (pessoa que fazia a entrega da droga) e foi "promovida" para fazer o refino da droga. "A entrega era feita sempre de ônibus", conta.

"Além de não ter custos com o material para a produção de cocaína, o chefe da quadrilha também custeava metade do aluguel da casa onde morava”, informou o delegado, Jorge Figueiredo.

De acordo com delegado, a mulher que produzia a droga, era também conhecida como "Galega", "Lora", "Maria", "Lorena" ou "Camila". "Ela é natural de recife e tem dois filhos que moram com o pai, na mesma capital". 

No local, a polícia apreendeu um quilo de cocaína, uma prensa industrial, quatro caixas de pomada de Lidocaína, dois frascos de éter, dois rolo de papel alumínio, 12,5 quilos de ácido bórico, uma bacia com vestígios de crack, uma lâmpada (utilizada para endurecer a droga refinada), um fogareiro pequeno, uma balança e sacos plásticos para embalar a cocaína, além de 40 munições intactas de calibre 380, três embalagens (contendo 10 unidades de munição intactas de calibre 380 cada um) e 10 munições também intactas de calibre .40.

Priscila, a "Galega", já esteve presa duas vezes, 2008, por tráfico, Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e na Delegacia de Represão a Estelionato e Outras Fraudes (DREOF), em 2010, ao ser flagrada tentando receber um empréstimo de R$ 35 mil com documentos falsos. "A traficante alega ter aceitado o trabalho para deixar de fazer programas", disse o delegado da operação.

Matéria originalmente publicada às 18h do dia 03/08.

Classificação Indicativa: Livre

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