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Polícia prende homens que mataram o empresário do setor de mineração

Imagem Polícia prende homens que mataram o empresário do setor de mineração
O assassinato foi motivado pela disputa de uma área de exploração de areia, na região de Barra do Jacuípe  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/07/2012, às 18h48   Redação Bocão News - @bocaonews


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Com as prisões de Ronaldo Alves Cunha, o “Roni”, 40, Carlos Alexandre Jatobá, 30, o “Rato Branco”, e Paulo Cesar Franco Vitória, o “Rasta”, 22, a Polícia Civil encontrou os assassinos que matou o empresário Adilson Pena Paolilo, morto a tiros, em Camaçari, em fevereiro deste ano, quando caminhava em uma praça no município. As prisões foram decretadas pela Justiça e os mandados foram cumpridos, na última terça-feira (10), em diferentes locais: Barra do Jacuípe, em Camaçari, e Boca do Rio, em Salvador.



O titular da 18ª Delegacia Territorial (DT/Camaçari), delegado João Rodrigo Uzzum, apresentou os quatro à imprensa, na manhã desta quarta-feira (11), no auditório do edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade. O assassinato de Adilson Paolilo foi motivado pela disputa de uma área de exploração de areia, na região de Barra do Jacuípe, na localidade de Joia de Itacimirim, no Litoral Norte.

Investigado por envolvimento em outras mortes  de pessoas também ligadas ao mercado de exploração de areia, Ronaldo é apontado como mandante do crime. Atuando na exploração dos areais de Barra do Jacuípe, há pelo menos 20 anos, ele ordenaria execuções de empresários e comerciantes que não lhe pagassem propina para trabalhar na exploração de areia, naquela localidade. Já Carlos Alexandre e o comparsa Paulo Cesar Franco Vitória executaram a vítima a tiros. 


Segundo o delegado João Uzzum, Ronaldo, é dono de um patrimônio que inclui fazendas, carros de luxo e até parques de vaquejada, já responde a um processo por homicídio, tendo sido preso em flagrante em 2010. “Ele foi liberado seis meses depois da prisão, mediante liminar concedida no plantão do Tribunal de Justiça da Bahia”, ressalva o delegado Uzzum.

Os quatro presos estão provisoriamente custodiados na carceragem da 18ª DT e aguardam transferência para o presídio de Salvador. As investigações devem prosseguir para identificar outros possíveis envolvidos no esquema de extorsão de comerciantes e empresários liderados por Ronaldo Cunha.

Foto: Divulgação

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