Polícia

Assembleia se transforma em campo de guerra

Publicado em 07/02/2012, às 12h16   Alessandro Isabel




As tropas do Exército brasileiro, além da Força Nacional e Polícia Federal ocupam, desde a manhã de segunda-feira (06), a área externa da Assembleia Legislativa (ALBA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Objetivo: desocupação da área utilizada pelos grevistas e suas famílias desde terça (1), quando a PM do Estado decretou paralisação.

O Exército também espera cumprir os 11 mandados de prisão expedidos pela Justiça contra os líderes do movimento. Até o momento, nada foi definido. Os grevistas permanecem e o que se vê ao lado de fora, mas parece uma cena de filme de guerra.

Segundo o oficial de comunicação social do Exército, Tem. Cel. Márcio Cunha, 1038 soldados, 200 policiais militares e 20 homens da Força Nacional compõem a tropa. Todos os agentes possuem forte armamento - metralhadoras, fuzis, pistolas, spray de pimenta e bombas de efeito moral. Tanques anfíbios, caminhões e helicópteros ajudam a compor o cenário.

A ação visando buscar a desocupação da ALBA teve as primeiras movimentações registradas na noite de domingo. O pedido foi feito pelo deputado estadual Marcelo Nilo, presidente da Casa Legislativa, ao general Gonçalves Dias.

Na manhã desta terça-feira (07), o general autorizou a entrega de mantimentos e remédios para os militares grevistas. A ação, segundo a assessoria de comunicação, social “é um voto de confiança do Exército para com os grevistas e manifestantes”. Ainda segundo a assessoria do Exército as negociações estão prosseguindo.

O clima na manhã de hoje permanece tranquilo, bem diferente de ontem quando foram registrados confrontos entre manifestantes, militares grevistas e tropas. Bombas de gás lacrimogêneo foram arremessadas, spray de pimenta utilizadas, e algumas pessoas saíram feridas. 

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