Polícia

Antes de autorizar morte, Flordelis botou arsênico na comida do marido

Fernando Frazão/Ag.Brasil
Ela não foi presa porque possui foro privilegiado  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Ag.Brasil

Publicado em 24/08/2020, às 12h33   Redação Bnews



Para os investigadores da morte do pastor Anderson do Carmo de Souza, não resta dúvida de que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) arquitetou todo crime. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público (MPRJ) ,a pastora começou a traçar o plano em maio de 2018.

A investigação aponta que tudo começou com um envenenamento em doses por arsênico de forma gradual. A vítima chegou a ser encaminhada para um hospital diversas vezes com com diarreia, vômitos e sudorese. Em junho do ano passado, Anderson foi morto na porta de casa com mais de 30 tiros.

"Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime (...) ", afirmou o delegado Allan Duarte durante coletiva. 

Em crise no casamento, motivada sobretudo por questões financeiras, já que Anderson controlava o dinheiro da família, a deputada, segundo uma das interceptações da investigação, teria dito que não poderia se separar.

“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o quê? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, afirmou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

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