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Segunda autópsia no corpo de miliciano confirma exame da polícia da Bahia

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A polícia fluminense também registrou dois disparos, um na região entre o pescoço e a clavícula, e o outro no peito  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/04/2020, às 09h33   Redação BNews


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O resultado da autópsia feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no corpo do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no interior da Bahia em fevereiro, confirma o exame realizado pela polícia da Bahia.

Segundo o blog de Lauro Jardim, de O Globo, deste domingo (19), a polícia fluminense também registrou dois disparos, um na região entre o pescoço e a clavícula, e o outro no peito. A causa da morte foi atestada como anemia aguda.

Os trajetos dos disparos foram identificados da mesma forma que a polícia baiana atestou, assim como as fraturas nas costelas, todas causadas pela passagem das balas.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, chegou a duvidar da veracidade do exame realizado na Bahia. 

Dias após a morte do miliciano, o parlamentar, que já homenageou Adriano e empregava a mãe e mulher dele em seu gabinete, postou no Twitter um vídeo de um corpo de costas.

"Perícia da Bahia (governo PT) diz não ser possível afirmar se Adriano foi torturado. Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros a queima-roupa (um na garganta de baixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões)", escreveu.

À época, o governo da Bahia afirmou que as imagens não foram gravadas nas dependências do Instituto Médico Legal (IML) e questionou a veracidade delas.

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