Um mapeamento feito pela Secretaria Nacional Antidrogas em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz revela que pelo menos 29 cracolândias - zonas que abrigam um alto número de consumidores de crack - estão espalhadas por 17 capitais brasileiras. As áreas, instaladas principalmente em regiões centrais, são itinerantes e costumam se movimentar em razão de ações policiais e brigas entre traficantes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com o jornal, o mapeamento mostrou que nenhuma cidade brasileira se assemelha com a capital paulista, onde o crack está presente desde 1980.
Na região Norte, as concentrações de usuários são pequenas e dinâmicas e há também o consumo de oxi. Em Salvador, no Nordeste, o número de usuários nas ruas foi considerado pelo jornal como grande como, em municípios do Sudeste. Mas, esta realidade é mais complexa olhando de perto.
Segundo matéria publicada pelo jornal Correio em agosto deste ano, foram contados pelo veículo 20 pontos de maior circulação dos usuários para o consumo e venda da droga. Foram citadas pelo veículo a Estação Pirajá, Ribeira, Baixa dos Sapateiros, Comércio, Pelourinho, Praça Municipal, Largo de São bento, Barroquinha, Carlos Gomes, Dois de Julho, Barra, Pituba, Ladeira da Praça, Praça Piedade, Mouraria, Nazaré, Gravatá e Itapuã como localidades que abrigam pontos de cracolâmcias.
Na região Sul, em cidades como Porto Alegre e Florianópolis, as cracolândias são de tamanho médio. No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte possuem as áreas mais impressionantes. No Centro-Oeste o destaque fica com o Distrito Federal, onde pelo menos cinco cracolândias foram mapeadas.
Matérias relacionadas:As pedras no caminhoGrupo de trabalho busca "salvar" Pelourinho