Polícia

“A delegacia está fazendo os procedimentos e encaminhando à Justiça”, afirma delegada sobre o caso do DJ acusado de agressão

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Ela lembra que, quando a mulher é vítima de agressão, ela precisa ir imediatamente fazer uma denúncia na delegacia e registrar uma ocorrência  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 07/01/2019, às 19h12   Márcia Guimarães



Com um longo histórico de violência contra diversas mulheres, João René Espinheira Moreira, conhecido como DJ John Oliver, pode ser preso. Segundo a delegada e coordenadora das delegacias especializadas, Claudenice Mayo, a polícia está fazendo os procedimentos necessários e encaminhando para a Justiça. “Ele pode ser preso, mas aí só a Justiça pode dizer”, afirmou Claudenice.

A delegada destacou a importância de as mulheres denunciarem, assim como fez a última vítima do DJ, a bacharel em Direito Juliana Galdino. “A denúncia é muito importante para que a delegacia tome algumas medidas protetivas a favor da mulher, como fazer com que o agressor seja afastado da casa, não se aproxime da vítima ou até tirar a própria vítima e seus filhos de casa e providenciar um emprego para ela. Então, são uma série de medidas que a rede protetiva pode tomar para essa mulher”, explicou Claudenice.

Ela lembra que, quando a mulher é vítima de agressão, ela precisa ir imediatamente fazer a denúncia na delegacia e registrar uma ocorrência. Mesmo que não seja a própria vítima, qualquer parente ou amigo pode fazer essa denúncia.

Como ainda muitas mulheres têm medo e acabam não denunciando ou não dando continuidade ao processo, às vezes as medidas protetivas não são suficientes e os agressores acabam matando as suas vítimas. “Aí não é uma culpa da polícia. A polícia toma as providências. Inclusive, existe a Ronda Maria da Penha que fiscaliza isso, fiscaliza os passos do autor e impede que ele se aproxime da vítima. Com isso, temos conseguido evitar que a mulher seja seguida pelo companheiro”, garantiu.

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