Polícia

Após três meses, morte de skatista na porta de casa continua sem solução

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Com medo, família de Vinícius Falcão precisou mudar de endereço   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/10/2017, às 13h00   Shizue Miyazono



A morte do motoboy e skatista Antônio Vinícius Falcão, 31 anos, assassinado na porta de casa no bairro da Boca do Rio, em Salvador, completou três meses na sexta-feira (6) e continua sem solução. Ao BNews, a irmã da vítima, Wilmara Falcão, falou sobre a espera por uma resposta.

Wilmara explicou que a polícia ainda não tem novidade sobre o caso e nenhuma informação nova foi passada para a família. De acordo com a jovem, a última testemunha a ser ouvida foi um amigo de Vinícius.

Após a perda do irmão, a jovem e a mãe do skatista mudaram de casa e pensam até em trocar de cidade. Wilmara conta que espera que a justiça seja feita e aguarda um retorno da polícia. 

"A sensação que minha mãe e eu temos é que as bandidas somos nós porque precisamos mudar toda a nossa vida por conta do ocorrido. Estamos com medo ainda, muito medo", afirmou a jovem.

Para piorar a situação, desde a morte do irmão, a família está sem contato com a filha de Vinícius. A menina, de apenas sete anos, mora com a bisavó materna, e não teve mais contato com a família do pai. Wilmara contou que foi até a casa da menina, mas a bisavó informou que a criança estava dormindo e não a deixou ver a sobrinha.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil que informou que a investigação continua em andamento. 


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