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“Operação Dendê” notifica boxes no Mercado do Rio Vermelho

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Os estabelecimentos que vendem produtos típicos de Cosme e Damião desobedeceram às leis do consumidor   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 20/09/2017, às 18h52   Redação BNews



Camarão, castanha, azeite de dendê, quiabo e feijão fradinho, são alguns dos produtos utilizados para preparar o caruru de São Cosme e Damião e disponíveis no Mercado do Rio Vermelho, um dos locais mais procurados em Salvador, durantes os festejos dos santos celebrados no dia 27 de setembro. Nesta quarta-feira (20), os boxes do mercado foram alvo da “Operação Dendê” realizada pela Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon), vinculada a secretaria de Ordem Pública (Semop), de Salvador.

Fiscais do Codecon vistoriaram os boxes do Mercado do Rio Vermelho e conferiu os alimentos típicos da ocasião. Ao todo, 43 estabelecimentos foram vistoriados, dentre os quais 15 foram notificados por desrespeitarem as leis consumeristas. Dentre as notificações, uma foi emitida por ausência de um exemplar do Código de Defesa do Consumidor, uma por falta de etiqueta de preço nos produtos, oito por falta de etiqueta de prazo de validade, quatro por prazo de validade vencido e uma por acondicionamento indevido de alimento. 

Os estabelecimentos têm até 10 dias para se adequar às normas, evitando, assim, autos de infração e, posteriormente, multas e até mesmo o embargo.  O diretor geral da Codecon, Alexandre Lopes, conta que o que mais chamou a atenção durante a operação foi a quantidade de produtos com ausência de prazo de validade. 

"Verificamos muito feijão fradinho sem a etiqueta de prazo de validade. Os vendedores tentaram justificar ao informar que se tratava de produtos artesanais, no entanto, nós os orientamos a transferir a informação da saca para a embalagem menor que eles utilizam para dividir o produto", informou Lopes.

Alexandre também recomenda ao consumidor que se antecipe para não sofrer com o aumento de preços dos produtos. "Quando não é um aumento abusivo, é justificável por causa da oposição entre oferta e procura. Operações como essas ajudam a proteger a segurança do consumidor para que eles tenham as informações previstas em lei", explica.

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