Empresário é condenado a 11 anos de prisão

O empresário Ricardo Mansur, 62, foi condenado pela Justiça Federal paulista em dois processos a penas que somam 11 anos e meio de prisão. O crime atribuído ao pai do empresário e jogador de polo, Rico Mansur Filho, é o de gestão fraudulenta da Mappin Previdência Privada (MPP) e do Banco Crefisul. 

 Mansur, ao sair de depoimento no Fórum João Mendes

EMPREGO

SineBahia oferece mais de 160 vagas de emprego para Salvador nesta quarta-feira (29)

Decisão!

Bloco de Carnaval é condenado por armazenar e manipular comida no chão; entenda o caso

Ricardo foi presidente e acionista controlador das duas instituições privadas, falidas desde 1999. As sentenças foram proferidas pelo juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6ª Vara Criminal Federal, especializada em lavagem de dinheiro.

Segundo a Justiça, Mansur poderá apelar em liberdade. Ele pegou 6 anos de reclusão no processo do Mappin e mais cinco anos e seis meses no processo Crefisul, além do pagamento de dias multas no valor de um salário mínimo.

Nas duas ações, ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por violação ao artigo 4º da Lei 7492/86 (Lei do Colarinho Branco). No caso do Crefisul, os prejuízos globais a terceiros, segundo apuração do Banco Central, chegam a R$ 407,5 milhões.
De acordo com o MPF, as fraudes atribuídas a Mansur e a outros dois dirigentes, também condenados, teriam ocorrido entre 30 de junho de 1998 e 4 de agosto de 1999, quando foi decretada a liquidação extrajudicial da empresa.