Parafraseando como sempre faz, o governador Rui Costa chegou ao Encontro dos Prefeitos, na noite desta quinta-feira (17), para ouvir dos gestores municipais o que foi tentar buscar solucionar na Câmara Federal ontem. A crise financeira dos estados e municípios foi pauta do encontro dos governadores em Brasília e dos prefeitos hoje. Rui Costa, em entrevista a jornalistas, falou sobre a criação de alternativas para garantir arrecadação.
Sobre a CPMF , não quis afirmar se é contra ou a favor, mas pontuou que há outras alternativas." Sou defensor de uma saída para a crise fiscal. Não temos só um remédio. Mas quando a gente está doente tem que tomar remédio amargo. É igual ao imposto. Ninguém gosta, mas tem que tomar porque sabe que vai ficar bom", disse.
As outras fontes de arrecadação a que o governador se refere são, entre elas, através do imposto de renda. "Temos que dar respostas rápidas a sociedade e dizer que é provisório", defendeu.
O governador ainda ressaltou que um dos problemas do estado é a previdência social. "O país não suporta esse modelo previdenciário. A conta não fecha. Nem em países ricos o trabalhador se aposenta aos 45 anos", aponta.
O governador ainda terá que ouvir uma pauta extensa dos prefeitos, aprovada em assembleia na tarde de hoje. Dentre os pedidos estão: cronograma de restos a pagar de 2014 que não seja em 15 parcelas; CPMF compartilhada entre estados e municípios e devolver ao Estado gastos que são de responsabilidade dele. Sobre isso, o governador disse estar aberto à discussão.
