Se Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no Petrolão, aceitar o acordo de delação premiada, a casa de muito peemedebista graúdo cai.
Baiano, de acordo com interlocutores próximos a ele, tinha outros planos. Segundo o colunista Lauro Jardim, ele imaginava ser condenado a quinze anos de prisão. Desse total, cumpriria um sexto da pena e conseguiria a liberdade.
Como já cumpriu quase um ano, ficaria preso somente mais uns dois anos. A partir daí, Baiano estaria livre, leve, solto e ainda jovem para usufruir os milhões e milhões de dólares que acumulou em roubalheiras na Petrobras e outras estatais.
Ainda segundo o colunista, às vésperas de completar nove meses na prisão, Fernando Baiano não está bem psicologicamente. O advogado dele, Nélio Machado, diz que deixaria o caso, mas entenderia se a pressão psicológica fizesse Baiano optar pela delação premiada.
Publicada no dia 1º de agosto de 2015, às 9h