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Homem é preso em flagrante após exame detectar sêmen em boca de bebê de 10 meses

Reprodução/ Google Maps
Suspeito acompanhava outro bebê no hospital da zona Leste de Natal  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Google Maps
Lindaura Berlink

por Lindaura Berlink

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Publicado em 12/11/2023, às 11h20 - Atualizado às 13h12



Um homem suspeito de abusar sexualmente um bebê de 10 meses que estava internado no Hospital Universitário Onofre Lopes, na zona Leste de Natal, foi preso na última sexta-feira (10).

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Segundo a mãe da vítima, o filho possui uma síndrome rara que afeta o fígado, o pâncreas e os rins, e estava internado no hospital após a colocação de um catéter no pescoço para o início da hemodiálise.

A mulher e o filho dividiam o quarto com outra família, que também estava com um bebê internado. Ela teria saído do quarto para beber água e, ao retornar, viu o suspeito, o pai desse outro bebê, agindo de forma estranha.

"A minha vizinha de quarto foi pra casa e deixou seu esposo com o filho. Meu bebê estava dormindo e eu saí pra tomar água. Foi questão de 3 a 5 minutos, muito rápido. Quando eu cheguei, percebi que o homem estava ajeitando a calça e a camisa. Eu corri, liguei a luz e fui olhar meu bebê. Olhei para as partes íntimas, mas não vi nada de anormal. Mas quando olhei o canto da boquinha dele, [havia] o líquido estranho", contou a mãe ao G1.

A mulher disse ainda que chamou a equipe de enfermagem para investigar o que poderia ter acontecido.

"Quando mostrei à técnica de enfermagem, ela chamou outras enfermeiras, que colheram [o líquido] e levaram para um laboratório do hospital para analisar. Quando voltei pro quarto, vi o homem bem tenso e saí ligeiro com meu bebê", falou a mãe durante entrevista para reportagem.

A mulher foi levada junto com seu bebê, para outro quarto e de acordo com o resultado do material, o líquido encontrado na boca do bebê era material genético do suspeito.

A segurança do hospital e as Polícias Civil e Militar foram acionadas e o homem foi preso em flagrante. Ainda segundo a mãe do bebê, o hospital ofereceu acompanhamento psicológico. 

O caso, que está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal e o processo tramitará em sigilo.

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