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Adolescentes são abandonadas desmaiadas após serem vítimas de estupro

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Adolescentes conheceram dois homens por aplicativos de mensagem e foram levadas a um motel  |   Bnews - Divulgação Anemone123/Pixabay

Publicado em 15/05/2023, às 19h00   Cadastrado por Victória Valentina



Um homem de 22 anos e um guarda municipal foram presos, nesta segunda feira (15), em Cajueiro, interior de Alagoas, acusados de estuprar duas meninas, de 14 e 15 anos. O crime aconteceu na cidade de Rio Largo, em 28 de abril. As informações são do portal GazetaWeb.

Segundo o delegado Ricardo Menezes, da delegacia de Rio Largo, os suspeitos e as vítimas se conheceram por meio de um grupo de aplicativo de mensagens. As adolescentes são amigas e estudam na mesma escola.

Menezes contou que, no último dia 28 de abril, os homens alugaram um carro e foram buscar as meninas com promessa de irem à praia. No entanto, eles pararam em um motel.

As adolescentes prestaram depoimento à polícia e contaram que foram acuadas a entrar no local e que não consentiram com a relação íntima. A investigação aponta que os homens ofereceram bebidas às vítimas, que teriam desmaiado e foram estupradas. A polícia apura se as adolescentes foram dopadas por meio da bebida.

O delegado ainda contou que, após o estupro, as meninas foram levadas de volta a cidade e os homens as deixaram em uma praça. Uma delas estava desacordada e a outra retomando a consciência. Um conhecido das vítimas viu a cena e chamou os familiares, que as levaram para casa. No dia seguinte, elas procuraram a polícia.

Os suspeitos foram identificados e localizados através das conversas pelo aplicativo de mensagens e foram ouvidos. Segundo eles, a relação foi consensual. No entanto, eles não responderam claramente questões envolvendo o caso. Sem o flagrante, nem mandado expedido, os homens foram liberados no início das investigações.

O delegado contou que, durante o processo para apurar o crime, representou pela prisão dos dois e, prontamente, contou com o apoio do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e do poder judiciário, que emitiu os mandados.

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