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Mãe se revolta após escola colocar barreira separando filho autista de outras crianças

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De acordo com a mãe, seu filho autista fica atrás de uma barreira que o impede de ver os colegas de sala  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 14/09/2023, às 18h41   Cadastrado por Victória Valentina



Uma mãe ficou revoltada após descobrir que seu filho autista de apenas 6 anos estava separado de outras crianças na escola. De acordo com a mulher, o menino ficava atrás de uma espécie de barreira "decorada" com adesivos que indicavam como ele deve se comportar, impedindo que ele veja outros alunos na sala.

Ana Martinez, de 47 anos, contou ao jornal Edingburg Live que se mudou para Edimburgo, na Escócia, há um ano com seus dois filhos, Markel e Haizea, que tem 9 anos. Desde que foi diagnosticado com autismo, aos dois anos, a mãe relatou que enfrenta dificuldades para matriculá-lo em escolas.

De acordo com a mãe, ela se impressionou com a Escola Primária Corstorphine, onde a criança estuda. No entanto, ficou chocada ao descobrir que ele era obrigado a se sentar sozinho e que era separado de outros colegas com uma barreira.

"Antes de ele começar na escola, eles foram muito gentis comigo e informaram-me que a escola deles seria adequada para o meu filho. No entanto, depois de participar de reunião de pais na semana passada, descobri que ele tinha uma carteira especial e estava separado de seus colegas”, explicou. 

Segundo Ana, os professores alegavam que ele estava sentado naquela carteira "porque precisava se concentrar e é por isso que ele tem um tipo de barreira bloqueando sua visão". "porque precisava se concentrar e é por isso que ele tem um tipo de barreira bloqueando sua visão", completou a mãe.

A mãe afirmou que Markel é muito inteligente e gosta de aprender, mas estava chegando da escola angustiado e questionando o motivo de "ninguém gostar dele" e se ele é "um monstro".

Após o tratamento recebido, a mulher cogita a possibilidade de matricular o filho em uma escola especial. "Estamos fazendo lições de casa — claro que eu o quero frequentando a escola, mas apenas se ele estiver feliz, e ele não está feliz lá agora. É frustrante e doloroso", justificou.

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