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Líderes mundiais condenam ataques e reunião de emergência é convocada

Publicado em 14/11/2015, às 08h24   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



O terrorismo coordenado em Paris provocou reações instantâneas de líderes do mundo. De acordo com O Globo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu apoiar o governo da França após os ataques terroristas da noite de sexta-feira, em Paris. Falando aos jornalistas na Casa 
Branca, Obama fez questão de ressalvar que ainda não conhecia a fundo detalhes dos incidentes ocorridos na capital francesa, que ainda 
estavam em andamento na hora do pronunciamento, feito minutos antes do anúncio do presidente francês, François Hollande.

Por isso, Obama preferiu não apontar responsáveis pelos episódios. — Mais uma vez, nós vimos uma tentativa ultrajante de aterrorizar pessoas civis, inocentes. Estamos preparados e prontos para prestar qualquer assistência de que o governo e o povo da França precisem — afirmou Obama.
O presidente americano prometeu levar os terroristas à Justiça e “ir atrás de todas as redes terroristas”. Segundo Obama, os atentados de ontem não foram apenas um ataque à capital francesa ou à França, mas a todos os valores que a humanidade compartilha. — Aqueles que pensam que podem aterrorizar o povo da França ou os valores que representa estão errados — disse. — Os franceses sempre estiveram lado a lado com os Estados Unidos. E tenho certeza de que continuaremos juntos na luta contra o terror e o extremismo.

Paris em si representa os valores eternos do progresso humano. O povo americano tira força do compromisso do povo francês com a vida, a liberdade, a busca da felicidade. E esses valores vão perdurar muito além de qualquer ato de terrorismo ou da visão de ódio daqueles que perpetraram os crimes desta noite.
O presidente da França, François Hollande, e dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram sobre os atentados em Paris, segundo a AFP. Os dois líderes reafirmaram o compromisso mútuo na luta contra o terrorismo, disse a comitiva do presidente francês à agência.
A onda de ataques em Paris mobilizou chefes de estado em todo o mundo. No Brasil, a presidente Dilma Rousseff usou o Twitter para se 
pronunciar. Ela disse estar “consternada pela barbárie terrorista”, e expressou “repúdio à violência”, manifestando “solidariedade ao povo e ao governo francês”. No início da tarde, Dilma embarcou para a Turquia para participar da reunião do G20.
Já a chanceler alemã Angela Merkel divulgou um comunicado afirmando estar “profundamente chocada com as notícias e imagens de Paris”. O comunicado de Merkel prosseguia afirmando que “neste momento, todos os meus pensamentos estão com as vítimas destes aparentes ataques terroristas, com suas famílias e com todos os moradores de Paris”.
Assim como Dilma Rousseff, o primeiro-ministro britânico David Cameron usou o Twitter para se pronunciar: “Estou chocado com os acontecimentos desta noite em Paris. Todos os nossos pensamentos e orações vão para os franceses. Faremos tudo o que pudermos para ajudá-los”, afirmou o premier.
A declaração contrastou muito com a celebração de Cameron mais cedo, quando houve o anúncio de que forças americanas haviam abatido o 
britânico conhecido como “Jihadi John”, que se juntara ao Estado Islâmico. A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu um comunicado em que condena o ato de terrorismo: "O Conselho Permanente da OEA expressa suas condolências e solidariedade às famílias das vítimas, ao governo do presidente François Hollande e ao povo da França pelas graves e dolorosas perdas de vida ocorridas no dia de hoje. O Conselho Permanente da OEA condena energicamente e sem reserva este ato de terrorismo. América como zona de paz, defende a consolidação de um mundo de paz, o respeito à vida, e a erradicação da violência".
A China condenou “firmemente estes ataques terroristas" e o presidente Xi Jinping enviou "profundas condolências" ao país após "um ato bárbaro". O Japão se comprometeu a trabalhar com a comunidade internacional na "prevenção do terrorismo", disse o porta-voz Yoshihide Suga.

Fonte: O Globo

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