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Campanha pede que mulheres fechem as pernas para evitar AIDS

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Recomendação feita por partido oposicionista gerou inúmeras críticas  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 29/11/2014, às 13h02   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)



Uma campanha visando a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, desenvolvida pela juventude do partido PRO (Proposta Republicana) criou polêmica ao ser veiculada na província de Córdoba, na Argentina. Com o título de ‘PROtegete’, o cartaz da campanha estampava uma vagina com um zíper, recomendando que a mulher não fizesse sexo para evitar a transmissão de HIV e outras doenças. A imagem gerou inúmeras críticas.



“Este folheto é misógino e estigmatizante para a sexualidade da mulher e muito equivocado em termos de saúde. É preocupante que isto tenha sido difundido por um partido que pretende governar”, disse Martín Apaz, dirigente da associação Devenir Diverse. O PRO é partido de Maurício Macri, pré-candidato à presidência e chefe de governo de Buenos Aires.

Depois das críticas, Yamil Santoro, advogado e secretário de organização política equipe nacional de jovens do PRO, escreveu em seu perfil no Twitter: “quando subi o flyer não interpretei a mensagem complicada que estava por trás, assumo meu erro e lamento pela polêmica”. Pediu desculpas e disse também que o laço vermelho representava o símbolo de luta contra a AIDS e que o partido não estava sugerindo a castidade ou a abstinência sexual como método preventivo.

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