Meio Ambiente

Junho Verde: Maior varejista de moda no Brasil apresenta resultados após 10 anos de dedicação a sustentabilidade

Divulgação Renner
A rede também apresentou um plano para a próxima década relacionada a agenda ESG, indo além da sustentabilidade  |   Bnews - Divulgação Divulgação Renner

Publicado em 03/06/2023, às 06h00   Cadastrada por Letícia Rastelly



A agenda ESG, importante mecanismo de boas práticas desenvolvidos por empresas, principalmente as de grande porte, tem se expandido pelo Brasil. A sustentabilidade costuma ser o ponta pé inicial desses negócios, afinal, há uma busca e uma cobrança antiga para as demandas relacionadas as questões ecológicas.

Um exemplo de uma empresa que tem buscado esse caminho é a Renner, maior varejista de moda omni no Brasil que, para atuar como agente de transformação do setor, criou uma área de sustentabilidade que completa 10 anos em 2023. O setor que tem a sua estratégia direcionada para a geração de impactos cada vez mais positivos na sociedade e, principalmente, em todo o seu ecossistema, acumula avanços.

Ao longo dessa década, muitos resultados já podem ser vistos, a exemplo da compensação de 100% dos gases de efeito estufa (GEE) emitidos pelas operações da companhia. Para isso, a Renner investiu na restauração de 186 mil de hectares de florestas. Além disto, a empresa desenvolveu o programa de logística reversa EcoEstilo, em 2011, onde a varejista coleta e dá destinação correta a mais de 50 toneladas de frascos de perfumaria e roupas em desuso por ano.

Engajar o consumidor também é importante, por isso, em 2018, a empresa lançou o selo Re – Moda Responsável. Com essa identificação, os clientes sabem quais são os produtos feitos com atributos de sustentabilidade, como o uso de matérias-primas menos impactantes (a exemplo do fio reciclado) e a adoção de processos como o menor consumo de água.

“A criação da nossa área de sustentabilidade, em 2013, quando ainda pouco se falava no assunto no setor, impulsionou a evolução da Lojas Renner de maneira sólida e consistente, sempre em parceria com diferentes elos da cadeia produtiva, buscando o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços mais sustentáveis. Essa trajetória criou oportunidades contínuas de geração de valor para a companhia e para toda a sociedade”, explicou a diretora de Gente e Sustentabilidade, Regina Durante.

Em 2021, a companhia também alcançou o patamar de 81,3% dos produtos da marca com menor impacto; a certificação socioambiental de toda a sua cadeia global de fornecimento de artigos têxteis, além da redução de 35,4% nas emissões corporativas absolutas de dióxido de carbono (CO2) frente ao inventário de 2017 e também do suprimento de 100% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixo impacto – solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas.

Para a próxima década

Pensando no futuro, aplicando processos inovadores alinhados às melhores práticas ESG, a empresa assumiu um compromisso público para a próxima década, indo de 2022 a 2030, focado em três pilares: soluções climáticas, circulares e regenerativas, conexões que amplificam e relações humanas e diversas.

Segundo a companhia, a ideia é que ocorra a transição para a descarbonização dos negócios das unidades físicas e que 100% das roupas de suas marcas próprias sejam sustentáveis, além de se comprometer a incorporar os princípios da circularidade no desenvolvimento de todos os seus produtos, matérias-primas e serviços.

Ainda pensando nas metas futuras, a Renner pretende que os fornecedores de todas as suas marcas tenham certificação socioambiental, implantando sistemas de rastreabilidade em 100% dos produtos de algodão.

ESG

Quando o quesito são os demais itens da agenda ESG, há a promessa de avançar na diversidade dos colaboradores da empresa. A ideia é que até 2030 pelo menos 50% dos cargos de liderança serão ocupados por pessoas negras, sendo que desses de todos postos da alta liderança, no mínimo 55% deverão ser ocupados por mulheres.

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