Junho Verde: Casos de maus tratos animais na Tailândia são alerta para exploração da indústria do turismo

Após uma influenciadora australiana compartilhar um vídeo clamando para que os viajantes ao redor do mundo parem de contribuir com atividades turísticas que expõem animais silvestres, a Proteção Animal Mundial comentou o caso da Phuket Monkey School, na Tailândia, apontando maneiras de fazer passeios ecológicos sem expor os animais por puro entretenimento.

Suzanne Milthorpe, diretora de Campanhas na Proteção Animal Mundial, comentou sobre a crueldade animal presente na indústria do turismo. “Os visitantes não sabem os bastidores desse tipo de treinamento, no caso com macacos. Para que os animais permitam o toque, eles são, normalmente, agredidos ou sedados. Essa indústria da crueldade movida pelo entretenimento pode ser barrada com educação e informação”, declarou.

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A Proteção Animal Mundial também deu dicas sobre o comportamento que os viajantes devem adotar ao realizarem passeios ecológicos e avistar animais selvagens durante o percurso.

A ONG informa que o principal fator a respeitar, é não tocar nos animais ou carregá-los, ficando em alerta com companhias de turismo que permitam tal contato, pois o animal pode ter sofrido maus tratos para reproduzir certos comportamentos ou permitir a aproximação humana.

Outro fator é a busca de entretenimento às custas dos animais. Seja subindo no animal, ou tentando qualquer contato ou atividade de lazer com animais que não devem ser expostos a essa exploração. Muitas vezes as agências de turismo retiram os bichinhos de seus habitats naturais, prejudicando não só o desenvolvimento do animal, mas de todo o ecossistema.

Se os viajantes tiverem interesse em conhecer os animais silvestres, é indicado que eles os visite, com a presença de pessoas autorizadas e agências conscientes, em seu habitat natural, se atendo a segurança.

“Além de gerar um enorme sofrimento a milhares de animais em todo o mundo, o comércio e a exploração dessas espécies pelas indústrias do turismo e entretenimento favorecem as contaminações por zoonoses e ameaçam a saúde da população”, finaliza Suzanne.