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Força Sindical cancela festa do 1º de maio

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CUT-BA confirma programação no Pelourinho  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/04/2013, às 22h11   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)


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A tradicional festa em comemoração ao dia do trabalhador realizado pela Força Sindical nos estados foi cancelada na Bahia. As centrais sindicais, que há sete anos celebram o dia na Praça Castro Alves em Salvador, afirmam, em nota, que o cancelamento é devido a problemas estruturais.

Mas a presidente da Força Sindical na Bahia, Nair Goulart, conta que a demora na liberação do espaço pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) prejudicou a festa. “Eles só autorizaram na sexta-feira (26) e não dava mais tempo para fazer divulgação, contratar banda e organizar tudo”.

Além disso, problemas com a estrutura, como a liberação de banheiros químicos pela prefeitura e a organização com a centrais sindicais também interferiram no processo. “Eles demoraram muito para confirmar se faríamos uma comemoração juntos e a burocracia da prefeitura acabou atrapalhando também. Então, uma série de fatores dificultou a realização do ato”.

Em 2012 cerca de40 mil pessoas participaram do ato na Praça Castro Alves.

As comemorações pelo interior baiano estão confirmadas, pois são organizadas pelos sindicatos de cada município. Em Salvador, a celebração seria realizada CTB e a Nova Central, além da Força Sindical Bahia.

Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) confirma a comemoração do dia do trabalhador no Pelourinho. Com o tema "Desenvolvimento, cidadania e valorização do trabalho", a programação deste ano conta com shows de Mariene de Castro, atrações culturais, além de ato político no Terreiro de Jesus e Praça Quincas Berro D’água. As atrações terão início às 14h.

O presidente da CUT-BA, Cedro Silva, destaca que este ano os trabalhadores tem muito o que comemorar, principalmente com as conquistas históricas das domésticas e dos vigilantes. “A CUT é resultado desse esforço coletivo, uma entidade sempre atenta às demandas da sociedade. Vamos fazer uma festa para marcar a nossa história”, diz.


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