O empresário baiano Roberto Santos, conhecido como galego, preso na última quinta-feira (14) na Operação Adssumus, teve o habeas corpus negado. A operação do Ministério Público Da Bahia visa combater fraudes em licitações, além de crimes de peculato e lavagem de dinheiro. O órgão apontou um prejuízo de R$ 20 milhões.
Além do “galego”, mais 4 pessoas foram presas e 9 mandados de busca e apreensão foram emitidos. Entre os presos, estão o vice prefeito de Santo Amaro, Leonardo Pacheco, o primo dele, Eduardo Pacheco, o secretário de educação do município, Diogo Sales e o empresário Paulo Vasconcelos.
O pedido liminar de habeas corpus foi feito pelos Béis Abdul Latif e Edson Almeida de Jesus Júnior em favor de Roberto José Oliveira Santana, que teve prisão temporária decretada pelo prazo de 05 dias. Os advogados alegaram “a negativa de autoria ou participação nos delitos e que o decreto de prisão temporária, além de não estar devidamente fundamentado”
Porém, a juíza Ana Queila Loula, afirmou que “a prisão temporária foi deferida pelo prazo de 05 (cinco) dias, o qual se mostra suficiente para finalização da investigação policial, inclusive por ser o fixado na Lei 7.960/89 (art. 2º)”. “Indefiro a liminar, ao tempo em que determino sejam colhidas informações junto à autoridade coatora, para que as preste no prazo de 05 (cinco) dias”, conforme texto do Tribunal de Justiça.
Publicada originalmente em 16/07 às 14h30
