Manifestação

Em greve pelo 4º dia, servidores da Justiça cobram reajustes para categoria

Publicado em 29/07/2015, às 09h29   Tiago Di Araujo (@tiagodiaraujo)


FacebookTwitterWhatsApp

Na manhã desta quarta-feira (29), os servidores de Justiça da Bahia realizaram uma manifestação, na porta do Fórum Regional do Imbuí, para cobrar ao Tribunal de Justiça do Estado uma negociação em relação às reivindicações da categoria, que motivaram a realização da greve dos profissionais. 
No 4º dia de paralisação, representantes do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário (SINTAJ), se queixam da falta de atenção do Tribunal para os servidores. "Estamos realizando atos há quatro dias e o Tribunal ainda não se manifestou para se quer, discutir as nossas reivindicações. Não temos nem previsão de uma rodada de negociação", reclamou um dos coordenadores do movimento, Dionísio Souza. 
Segundo ele, a greve está decretada por tempo indeterminado, até que a categoria seja ouvida pelo Tribunal, mas respeitando as situações emergenciais, como por exemplo, liminares de saúde, vara da família, liminares que envolvem as empresas de serviços como Embasa e Coelba, entre outras, que estão sendo atendidas por um efetivo de 30% dos profissionais. 
Na pauta de reivindicações, estão os seguintes itens:
- Não pagamento da Vantagem Pessoal de Eficiência (antiga GEE) a todos os servidores;
- Descumprimento da data base que prevê Reposição Inflacionária;
- Não cumprimento Progressão Funcional
- Não correção monetária da tabela do Plano de Cargos e Salários;
- Não participação dos servidores em estudos para um novo Plano de Cargos e Salários;
- Não participação dos servidores no Planejamento e Execução Orçamentária;
- Não pagamento de retroativos de direitos dos servidores;
- Criação desnecessária de despesas para o Judiciário com a implantação da Câmara do Oeste;
- Criação desnecessária de despesas para o Judiciário com novas vagas para Desembargadores para atender a Câmara do Oeste;
- Processos administrativos emperrados;
- Desvio de função nos Juizados;
- Instalações para atendimento ao público em péssimo estado de conservação, gerando desconforto e adoecimento dos servidores;
Ainda de acordo com o sindicato, apesar dos aumentos para juízes e desembargadores, os servidores tiveram negativa para reposição da inflação, licenças, pagamentos de substituições e progressão por escolaridade, além do risco de não conclusão do plano de cargos e salários. O coordenador do ato enfatizou que enquanto nada for negociado a greve irá continuar. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp