Justiça

OAB diz não à proposta de Jungmann de grampear advogados

Folhapress
Para Lamachia, a ‘ideia de gravar as conversas entre a advocacia e seus clientes confunde a sociedade'  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 23/09/2017, às 16h20   Redação BNews


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O presidente da OAB, Claudio Lamachia, criticou, neste sábado (23), a sugestão do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de gravar advogados de presidiários, em visitas a seus clientes. Para ele, o Estado é o ‘principal responsável pela crise de Segurança Pública no Rio de Janeiro’ e está ‘jogando para os outros a responsabilidade da criminalidade’.

“Face a incapacidade em utilizar de métodos de inteligência investigativa, algo elementar na abordagem moderna de combate ao crime, mira a advocacia, como se dela fosse a culpa pela existência das quadrilhas que comandam as prisões”, afirma.

Para Lamachia, a ‘ideia de gravar as conversas entre a advocacia e seus clientes confunde a sociedade, dando a entender que os profissionais são responsáveis pelo avanço da violência’. “A gravação de qualquer comunicação entre advogadas ou advogados e clientes é crime, prática que jamais deveria ser defendida por quem quer que seja, especialmente por aqueles que fazem parte do sistema de Justiça”. A informação é do Estado de S.Paulo.

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