Justiça

Cunha acha que é o dono da Câmara e das pessoas, diz Érika Kokay

Publicado em 29/04/2016, às 11h47   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)


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Presente no Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), em Salvador, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) disse, na manhã desta sexta-feira (29), que hoje há na Câmara dos Deputados três tipos de fundamentalismos: religioso, punitivista e patrimonialista.
No entendimento dela, o primeiro movimento quer romper o Estado laico brasileiro, ditando um modo de vida. Já a segunda corrente de deputados acredita que tudo se "resolve com balas e prisões", defendendo portanto penas mais duras.
Por fim, há o fundamentalista patrimonialista que quer retirar direito dos trabalhadores para aumentar a riqueza da elite e dos próprios parlamentares. Segundo a deputada, essas três correntes têm se "alinhado " e têm mostrado força na Casa. "Precisamos lutar para resistir a esse fundamentalismo", frisou, ressaltando que o projeto de terceirização da atividade fim que tramita na Câmara é "hipócrita".
Ainda na sua fala, a petista criticou duramente o presidente da Casa, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). "Enquanto a Câmara tiver sendo presidida por Eduardo Cunha, a Câmara não terá decoro parlamentar. Ele acha que é o dono da Câmara, o dono do Legislativo e das pessoas", criticou a petista, sob aplausos da plateia presente.

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