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Igor Kannário é processado por calúnia, injúria e difamação

Publicado em 15/12/2015, às 11h44   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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O cantor Igor Kannário está sendo processado por calúnia, injúria e difamação. A ação foi movida pelos empresários dele, Lucy Bonfim e Beto Bonfim, donos da ShowMix Produções, produtora do artista. Em conversa com o Bocão News, o advogado dos empresários, Alano Frank, contou que o artista foi procurado para esclarecer as acusações feitas contra Lucy e Beto Bonfim antes da Justiça ser acionada. “Oportunizamos ele para explicar o motivo dele atacar a honra dos empresários, contudo ele não se manifestou”, disse.
Em uma das entrevistas neste ano, o artista chegou a afirmar que vivia o melhor momento da carreira, no entanto salientou que o contrato firmado com a Showmix Produções era abusivo e contraditório.  “Se o show custa R$ 150 mil, no fim das contas eu só embolso R$ 11 mil. É uma máquina de fazer dinheiro? É. Eles fazem, mas logo tiram de mim”, disse ao jornal A Tarde. Questionado por que assinou um contrato com o qual não concordava, o cantor declara: "primeiro, eu fui obrigado a voltar porque eles me perseguiam. Eu saí por livre e espontânea vontade e eles embargaram meu show. Tomei decisões por baixo de pressão e ameaça. Quando se é leigo as pessoas se aproveitam. Eu quis me livrar de um problema e acabei vendendo minha alma para o diabo", justificou.
Após o Carnaval, o autointitulado ‘Príncipe do Gueto’ afirmou que os empresários não prestaram conta corretamente. “Eu não estou procurando problema. Existe uma prestação de contas, sendo que nunca teve nota. Só número, que para mim não comprova nada. Tem coisas no contrato que eu não sabia que tinha. É muito fácil prender um artista em um contrato. Sou a favor de dividir em partes iguais”, disse em entrevista na Rádio Tudo FM.
Ainda na oportunidade, Kannário que contou com o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto, reclamou que não foi pago após ter se apresentado na maior festa de rua do mundo. “Eu sou uma máquina de fazer dinheiro, mas nunca vejo dinheiro. Toquei Carnaval ganhei R$ 1500. E ainda estou com saldo negativo de R$ 20 mil, de quê? Eu quero a nota de tudo. É como se eu estivesse pegando dinheiro escondido e gastando. Como é que eu fico nessa história? Tá sendo tudo deles e nada meu”.
O promotor de Justiça, Fernando Lins, recebeu a queixa crime nesta terça-feira (15), na Quinta Vara Criminal, no bairro de Sussuarana, em Salvador. O pedido foi acolhido pelo juiz que determinou um prazo para que o cantor se defenda.
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