Política

PF deflagra operação de combate a crimes previdenciários em Conquista

Publicado em 27/06/2017, às 08h26   Redação BNews


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Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Inredux, visando desarticular esquema ilícito de fraudes à Previdência Social na região centro-sul da Bahia. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, sete mandados de condução coercitiva, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de suspensão de atividade. Não foi possível, ainda, apurar o montante total da fraude. 
De acordo com a PF, as investigações iniciaram em 2014, a partir de informações de que uma pessoa estaria atuando de forma irregular na intermediação de requerimentos de benefícios junto à agência de Itiruçu da Previdência Social. Após o cumprimento de mandado de busca no escritório do investigado e a obtenção de informações adicionais com a referida agência, foram identificados vários requerimentos de benefícios previdenciários de natureza rural feitos pelo investigado e instruídos com documentos falsos, em especial certidões de nascimento e contratos de comodato. Também se constatou a falsificação de declarações de atividade rural, as quais eram obtidas junto aos sindicatos dos pequenos produtores rurais de Itiruçu, Lajedo do Tabocal e Lafaiete Coutinho, cujos responsáveis, suspeita-se, tinham participação no esquema criminoso. 
Ainda de acordo com a PF, mesmo após o cumprimento do referido mandado de busca, verificou-se que o investigado continuou com sua atuação ilícita, passando, ainda, a orientar testemunhas a mentir aos investigadores para acobertar seu envolvimento nas fraudes. Aliás, esta atitude irredutível do investigado, persistindo na prática criminosa, foi o que justificou o nome da operação: Inredux (em latim, irredutível). 
Durante toda a fase de investigação e na deflagração da operação policial, a Polícia Federal contou com o apoio da Agência da Previdência Social de Itiruçu. Os investigados, na medida de sua participação, vão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e falso testemunho.

Classificação Indicativa: Livre

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