Denúncia

Moradores apontam má gestão do prefeito de Caravelas: verdadeiro coronel

Publicado em 18/08/2017, às 16h34   Redação BNews


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O prefeito de Caravelas, Sílvio Ramalho (PMDB), vem sendo acusado de praticar ações consideradas arbitrárias em sua gestão. Através de denúncia chegada ao BNews, um munícipe em anonimato aponta supostos embargos, apreensões e multas ilegais aplicadas a empresas instaladas no Município, localizado na região sul da Bahia.

"O prefeito, verdadeiro coronel de outrora, estaria, em pessoa, realizando embargos de atividades, bem como apreendendo materiais, veículos e máquina agrícolas arbitrariamente, além de aplicar absurdas e ilegais multas de valores estratosféricos, sob o argumento de falta de licenciamento municipal", afirma o denunciante.

Ainda conforme a acusação, Sílvio Ramalho instaurou uma "indústria de multas" no Município. Segundo informado, as empresas do segmento ambiental são as mais prejudicadas. "[O prefeito] deveria conhecer melhor a legislação, uma vez que os empreendimentos que possuem licenciamento ambiental federal ou estadual, não necessitam de licenciamento ou autorização municipal", frisa.

Por fim, o caravelense diz ser incompreensível diante de um momento de crise política e econômica, a gestão "criar obstáculos aos setores produtivos e geradores de renda, impostos e empregos no Estado".

A reportagem tentou contato com o prefeito desde a manhã desta sexta-feira (18), mas sem sucesso. No início da tarde, a assessora Ana Paula informou que o prefeito estava em reunião e só poderia atender a imprensa a partir das 16h. Contudo, até o fechamento desta matéria, as ligações não foram atendidas.

NEPOTISMO - No início da gestão, logo após assumir o mandato, o prefeito Sílvio Ramalho foi alvo do Ministério Público da Bahia (MP-BA) após ser constatada a contratação da filha do gestor, Marina Ramalho, e o sobrinho Celson Alves da Silva, que exerciam cargos de secretária de Saúde e secretário de Obras e Serviços Públicos, respectivamente. A exoneração de ambos foi publicada no Diário Oficial de 31 de julho. O não cumprimento poderia resultar em consequências da lei de improbidade por nepotismo.

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