Infraestrutura

TWB terá que investir R$ 64 milhões para continuar operando travessia

Edson Ruiz
Concessionária será obrigada a fazer uma série de melhorias  |   Bnews - Divulgação Edson Ruiz

Publicado em 17/05/2012, às 07h15   Redação Bocão News




A TWB Bahia terá de fazer investimentos de R$ 64 milhões, em cinco anos, para continuar operando o sistema ferry-boat, que realiza a travessia Salvador-Itaparica. Essa é uma das principais recomendações da Fipecafi – Cultura Contábil Atuarial e Financeira, contratada pela Agerba (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicação da Bahia), por R$ 702 mil, para realizar consultoria sobre a situação da concessionária.

O diretor executivo da Agerba, Eduardo Pessôa, explica que os investimentos de R$ 64 milhões sugeridos incluem aporte de capital da ordem de R$ 36 milhões. A TWB terá ainda, segundo a consultoria, de apresentar ao Estado, poder concedente, garantias de R$ 7 milhões. Somente após atender a todas as recomendações sugeridas pela consultoria é que será permitido o reajuste de 5,11%, proposto pelo estudo.

Atualmente, a passagem cobrada por passageiro custa R$ 3,95 (segunda a sexta) e R$ 5,20 (sábado, domingo e feriado). Apesar da recomendação da consultoria, a tarifa já será reajustada a partir do dia 23 de junho, passando a custar R$ 4,15 durante a semana e R$ 5,45 nos finais de semana e feriados.

A Fipecafi recomenda ainda que a TWB adote um cronograma de manutenção preventiva, remotorização e modernização das embarcações, cumprimento de horários de meia em meia hora, adaptação da acessibilidade de forma geral e também para portadores de necessidades especiais e reparos no suporte de atracação do Terminal de São Joaquim. A consultoria propõe também um novo sistema de bilhetagem, pelo qual a Agerba terá acesso, em tempo real, ao movimento de embarque.

O relatório, que será discutido em audiência pública na próxima sexta-feira (18), afirma que a TWB terá dificuldades em continuar como prestadora de serviços públicos, “pois há medidas operacionais, corporativas e econômico-financeiras que precisam ser promovidas pela empresa, sob pena de a própria revisão ordinária ora conduzida não fazer sentido prático”.

Foto: Edson Ruiz//Bocão News

Nota pubilcada originalmente às 17h do dia 16

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