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Pastor diz que 'mendigos têm o dever bíblico de passar fome'

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A publicação do pastor causou revolta entre os internautas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 04/05/2022, às 20h27   Redação BNews



O pastor e líder da Igreja Batista Redenção de São Paulo, Marcos Granconato, causou polêmica ao defender que "mendigos têm o dever bíblico de passar fome" em uma publicação realizada nas redes sociais no último do domingo (1º). A opinião causou revolta entre os internautas.

"A maioria dos mendigos têm o dever bíblico de passar fome, pois Paulo diz aos tessalonicenses: 'Se alguém não trabalha, que também não coma'", escreveu.

Um internauta contestou a afirmação do religioso. "Então a maioria dos mendigos são vagabundos [sic] na sua visão? O senhor diz isso com base em quê?", questionou. "Com base no que eu vejo nas ruas. Gente forte, saudável e jovem mendigando por aí! Quando vejo um doente, me compadeço. Mas quando olho para a maioria, percebo que é pura vagabundagem", respondeu Granconato.

Ainda na postagem, o pastor disse já ter oferecido emprego para "um monte de mendigo". "Perguntem se eles aceitam", disse, em seguida completou com o Salmo 37:25. "Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão."

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Para o pastor, "o pobre a gente ajuda, o vagabundo não", e ainda rebateu o comentário feito por outro seguidor que defendeu a existência de "pessoas fortes fisicamente, mas doentes emocionalmente e que não têm autoestima suficiente ou equilíbrio mental pra trabalhar".

"O post diz 'a maioria' e não todos. Concordo com você no caso de pessoas doentes. Física e mentalmente. Já a questão de autoestima, isso é coisa de vagabundo mesmo. Pra trabalhar não precisa de autoestima", disparou.

Granconato já havia sido pivô de uma polêmica em abril de 2021, após publicar uma foto com uma arma em um treino de tiro. Após a repercussão da imagem, ele fez uma postagem defendendo o armamento.

"Eu quero sim influenciar pessoas, instigando-as a praticar o tiro esportivo e ter armas em casa, desde que legalmente. Eu aprovo isso como cristão e creio que todos, após cumprir certas exigências, deviam ter armas em sua residência, em seu carro e em seu local de trabalho. Acredito que isso é sábio e bom. Se eu pudesse, pregaria armado, com um coldre sob o paletó, para proteger meu rebanho de loucos assassinos que atacam igrejas indefesas", escreveu na ocasião.
"Essa é minha visão e espero que meu post influencie sim as pessoas, levando-as a praticar o tiro com armas de fogo e, se possível, a adquirir uma arma nos termos da lei para afugentar os perversos que sempre se insurgem contra indivíduos inocentes e famílias de bem", completou.

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