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General conta com “super salário” após assumir comando do Exército

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O valor vai desde benefícios previstos na carreira militar e direitos trabalhistas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 15/04/2023, às 16h11


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O atual comandante do Exército, o general Tomás Paiva, recebeu R$ 770 mil em fevereiro e março entre salário, além de ajuda de custos e indenizações pecuniárias. O valor vai desde benefícios previstos na carreira militar e direitos trabalhistas dos 42 anos de serviço conquistado pelo militar. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a publicação, Paiva recebeu o valor em três ordens bancárias diferentes. A primeira delas ocorreu no 6 de fevereiro, duas semanas depois de assumir o comando do Exército, no lugar do general Júlio César de Arruda, demitido pelo presidente Lula (PT).

Desse total, R$ 388,9 mil são referentes a indenizações pecuniárias por férias não tiradas e outros benefícios da carreira, como licença especial a que militares tinham direito.

Outros R$ 304,1 mil aos cofres públicos são de uma “ajuda de custo” dada a um oficial ou praça vai para a reserva remunerada. O valor é de oito vezes o salário bruto do último posto que o militar ocupou, livre de impostos.

Em seu último pagamento, Tómas recebeu, além do salário, uma ajuda de custo de R$ 77 mil para se mudar de São Paulo, onde comandava o Comando Militar do Sudeste, para Brasília.

O valor se refere a duas vezes o salário do militar no momento de sua movimentação na carreira, sem contar as remunerações eventuais recebidas mensalmente.

Em nota enviada ao jornal, o Exército disse que todos os pagamentos estão previstos em leis e normas infralegais, como decretos e portarias.

“O Centro de Comunicação Social do Exército esclarece que, no caso em questão, se o oficial-general indicado para o cargo de comandante da sua respectiva Força estiver na ativa, será transferido para a reserva remunerada, quando empossado no cargo”, disse.

De acordo com dados presentes no orçamento do Ministério da Defesa, a pasta gasta aproximadamente R$ 1 bilhão com as movimentações de militares. O montante é referente apenas à mudança de posto dos militares em em qualquer uma das Forças Armadas, sem contar a ida para a reserva.

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