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Gêmeas siamesas separadas após cirurgia seguem internadas em estado grave

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Conforme boletim médico desta sexta-feira (13), as gêmeas fazem uso de medicação para sedação e alívio de dor e respiram por aparelhos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 13/01/2023, às 17h01   Redação



Uma cirurgia que teve quase 20h de duração separou as gêmeas siamesas Heloá e Valentina Prado, de 3 anos. As meninas seguem em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual da Criança (Hecad), em Goiânia. Conforme boletim médico desta sexta-feira (13), as irmãs fazem uso de medicação para sedação e alívio de dor e respiram por aparelhos.

As duas nasceram unidas pelo tórax, abdômen e osso da bacia. Elas compartilhavam órgãos como intestino grosso e delgado, fígado e genitálias. Conforme o boletim, as meninas estão “em uso de medicamentos para manter a pressão arterial, já em diminuição das doses. Estão recebendo antibiótico, ainda em dieta zero, com programação de início de dieta via intravenosa”.

De acordo com a mãe da gêmeas, Valdirene Prado, as filhas têm se mostrado fortes e estão superando as dificuldades. “Estou mais aliviada com o sucesso da cirurgia. Minhas filhas são e estão sendo fortes nessa fase de recuperação hospitalar. A minha expectativa é muito boa porque elas estão vencendo cada dificuldade”, ressaltou Valdirene Prado.

Embora o quadro seja considerado grave, o médico responsável pela cirurgia, Dr. Zacharias Calil, afirma que a recuperação está dentro da normalidade. “Foi uma cirurgia de grande porte, envolvendo várias especialidades. Uma intervenção de tal monta se torna uma verdadeira catástrofe em todo o organismo delas”, disse o médico. Valentina e Heloá são acompanhadas por médicos desde o primeiro ano de vida. Elas já passaram por outra cirurgia em março de 2022, quando foram colocados expansores de pele, para que fosse possível realizar a separação.

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