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Ex-funcionária de loja denuncia chefe após ser chamada de "gorda" e "feia"

Reprodução/Vídeo
Jovem, que trabalhava em loja de óculos, foi ofendida pela chefe por meio de mensagens de texto no aplicativo WhatsApp  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 06/12/2023, às 08h28   Cadastrado por Daniel Brito


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Uma jovem de 19 anos denunciou a gerente de uma loja de óculos, em São Paulo, onde trabalhava, após ser ofendida em mensagens no WhatsApp de "gorda", "feia" e ter sido obrigada a cobrir tatuagens do braço com blusa de frio durante o expediente.

"Você está horrível com esse vestido. Nasceu para trabalhar em outro lugar e não aqui, além de gorda e feia nele", dizu ma das mensagens enviadas pela gerente à ex-funcionária.

Vitória Cristina Gama dos Santos Teixeira começou a trabalhar como auxiliar da loja no dia 6 de outubro. Tudo corria bem, até que ela começou perseguida por ter comentado com uma funcionária de outra loja o que ela havia falado de lá. "Mas foi um comentário normal e, por causa disso, ela fez pirraça", afirmou, ao site g1.

"Foi então que passou a falar para eu ir de blusa de frio por causa das tatuagens, não me deixava fazer uma hora de almoço, falava que era gorda, feia, que não nasci para trabalhar na loja. Me bloqueava no WhatsApp, e ainda dizia que eu saía mais cedo, sendo que sempre saí no horário. Foi horrível. Sofro de crise de ansiedade e comecei a passar muito mal, ir ao hospital", adicionou.

Em uma das mensagens, a ex chefe disse: "Vitória está vendo Vitória (sic). Pedi milhões de vezes para colocar blusa de frio. Estou ficando brava com você já e suas tatuagens", afirmou a chefe à ex-funcionária".

"Vitória, quando você sair de almoço conversamos. Já perdi milhões de clientes e você não entende. Isso é falta de senso seu. Já avisei para ficar de blusa de frio", afirma outra. "Nao vai fazer almoço, pois chegou 13h20 por causa do seu medicozinho", ironizou também.

Despedida no dia 10 de novembro após contrair conjuntivite, Vitória disse que recebeu apenas R$ 400 de um salário de R$ 1.300. Ela decidiu entrar com uma ação trabalhista onde pede uma indenização de R$ 6,6 mil.

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