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Aluna vai parar na UTI após receber orientação de falso personal em academia

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Academia onde o falso personal trabalhava foi autuada em quase R$ 13 mil  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PCGO

Publicado em 11/09/2023, às 15h48   Cadastrado por Bernardo Rego


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Uma aluna de uma academia foi induzida a fazer exercícios físicos, orientada por um falso personal trainer, e acabou indo para a UTI. O estabelecimento foi multado em cerca de R$ 13 mil. A academia foi autuada pelo Conselho Regional de Educação Física. Segundo a Polícia Civil, foram três multas de R$ 4,3 mil.

O incidente aconteceu na cidade de Inhumas, na região metropolitana de Goiânia (GO). De acordo com a polícia, o falso profissional, identificado como Gustavo Borges da Silva, é suspeito de ter pressionado a aluna a fazer exercícios pesados e de maneira incorreta. Ela passou mal e apresentou complicações.

Em depoimento à polícia, a aluna contou que sentiu fortes dores abdominais após os exercícios. Segundo informações da TV Anhanguera, o boletim médico aponta que a aluna sentia dor intensa na coxa direita associada a colúria, coloração escura da urina associada a doenças do fígado.

Em virtude do quadro de saúde, ela foi transferida para Goiânia, onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O quadro dela era de rabdomiólise, quando as fibras musculares são destruídas o que provoca a liberação de substâncias na corrente sanguínea afetando os rins e que pode ter sido causada em razão do grande esforço físico. De acordo com a polícia, ela recebeu alta e está em casa.

O delegado responsável pela investigação do caso, Miguel Mota, disse que um inquérito por delito de lesão corporal grave foi instaurado.

Após a denúncia da aluna, a Polícia Civil fez uma ação de fiscalização com o Conselho Regional de Educação Física e foi até a Academia Espaço Fit, onde foram encontrados dois funcionários sem certificação que se apresentavam como profissionais. Segundo a polícia, no momento da fiscalização eles estavam na academia exercendo ilegalmente a profissão.


Os dois funcionários, que não tiveram as identidades reveladas, assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados. Um deles responde por exercício ilegal da profissão e lesão corporal grave e a outra apenas por exercício ilegal da profissão.

Classificação Indicativa: Livre

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