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Carlinhos Brown solta foguete e sai de cena

Imagem Carlinhos Brown solta foguete e sai de cena
O músico sugeriu a ampliação do Carnaval para o Comércio, mas assessoria nega  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/03/2011, às 13h26   Maiana Brito



Em entrevista para o programa de Zé Eduardo, Carlinhos Brown defendeu a ampliação do Carnaval para o Comércio. Em contato com a equipe de reportagem do Bocão News, a assessoria de imprensa do músico, que está viajando, negou a informação e disse que, se ele falou, foi por falar. “Foi só um ‘pitaco’. Nós sabemos nem falar sobre o assunto”.
No entanto, o presidente da Saltur (Empresa de Turismo de Salvador), Cláudio Tinoco, confirmou a história e disse que a ideia é bem aceita pelo órgão, que, inclusive, já iniciou discussões internas sobre o assunto. “O espaço é apropriado para um circuito da festa. Não é uma área muito residencial. Isso possibilita a instalação dessa cidade efêmera, que é o Carnaval de Salvador”. 
Para o presidente, outras vantagens são o fato de ser próximo aos circuitos Batatinha (Centro Histórico) e Osmar (Campo Grande) e por ser onde fica o Porto, já que uma parte dos turistas chega em navios. “O deslocamento vai ser mínimo. Isso facilita muito. Diferente da Paralela e da Orla, como era especulado antigamente”.
No entanto, Tinoco reconhece que primeiro é preciso se reunir e discutir as possibilidades e necessidades de todos os órgãos envolvidos, principalmente em relação à segurança, trânsito e saúde. “É preciso uma união de forças para atender às exigências e conseguir ampliar para aquela área”.
O presidente do Conselho Municipal do Carnaval, Fernando Bulhosa, rebate. Em sua opinião, primeiro é preciso conhecer o projeto. “Brown tem que apresentar a proposta ao público. Não adianta só a Saltur conhecer, por que ela é executora, os idealizadores somos nós”.
Ele destaca a preocupação é resolver os problemas primeiro, para depois analisar a ampliação. “O Carnaval de Salvador tem 127 anos e até hoje só conseguiu esses três circuitos, que deixam muito a desejar. A Barra, por exemplo, tá inchada. Os artistas estão atrasando a saída e demorando quase o dobro do tempo para concluir o percurso”. Para Bulhosa, essa pode ser uma ideia boa, mas há diversos questionamentos.

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