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Não dá para ser o melhor vendendo barato, diz gestor do restaurante Pobre Juan

Imagem Não dá para ser o melhor vendendo barato, diz gestor do restaurante Pobre Juan
Criado no Subúrbio Ferroviário, entrevistado desta quarta (14) ascendeu na carreira, de zelador a gestor de restaurante  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/05/2014, às 15h02   Lucas Franco (Twitter: @lucasfranco88)



Apesar do nome, que tem alusão a um argentino que assa carnes, o Pobre Juan não é popular. A rede de restaurantes surgiu em 2004, em São Paulo, e comprou a unidade do Baby Beef da Avenida ACM. Entrevistado desta quarta-feira (14), o gestor do estabelecimento, Benício Santana, conta diversas histórias, que vão dos seus tempos de zelador do Baby Beef aos dias atuais, com a responsabilidade de lidar com clientes muito exigentes. 
“A gente não pode comprar um Uno, nada contra a Fiat, e querer acessório de um Audi. Hoje eu diria que se come muito bem no Pobre Juan por R$ 100. Essa é a realidade do mercado baiano. A média é essa. E não tem como focar preço barato, barato e barato, não sobrevive”, diz Santana, que conta na entrevista a complexidade de administrar a 11ª unidade da rede, a única na Bahia, que também está presente em São Paulo, Rio, Pernambuco, Paraná e Distrito Federal.
“Para abrir o restaurante, tem uma baita de uma engrenagem para que aquilo aconteça, tem que ter preço justo. Não tem como manter um restaurante, nós vamos ser o melhor de Salvador vendendo barato, não vai existir. Os ingredientes são de qualidade”, completa o gestor, que por mais de 30 anos teve a mesma função no Baby Beef. 
O gestor revela também que planeja um livro sobre sua vida e dá conselhos para quem quer seguir trajetória semelhante no ramo. “Primeiro, tem que gostar do que faz. Em segundo, ouvir a voz da experiência. Não estou falando de Santana não, estou falando dos grandes líderes profissionais. Eu realmente me dedico, porque a cada dia que você estuda restaurante, como qualquer segmento, você [descobre que] sabe menos. A vida é um grande aprendizado”, contextualiza Benício Santana, nascido e criado no Subúrbio Ferroviário de Salvador, que começou lavando pratos e limpando o chão e hoje lida com a parte operacional do restaurante. Confira a entrevista na íntegra.

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