O Sindicato dos Policias Civis e Servidores da Secretária de Segurança Pública do Estado da Bahia (Sindpoc) postou em seu site uma Nota Pública intitulada de: “Cúpula da Polícia Civil do Estado da Bahia revela perfil autista, a-técnico e sanguinário”, onde afirmam que o Centro de Operações Especiais – COE e da Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE), agiu de forma “desastrosa e arrogante” e chamam as declarações oficiais de “leviandades lançadas a público”.
Na nota, o Sindipoc declara que “apóia, incondicionalmente, atitudes gerenciais que vise a identificar e punir desvios de condutas de quaisquer membro de nossa polícia, seja ele Investigador, Perito, Escrivão ou até mesmo Delegado”, e diz que o policial civil Valmir Borges Gomes, que morreu baleado durante abordagem da Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE), tinha o direito constitucional “ao contraditório e a ampla defesa”.
O sindicato questiona no texto, o motivo de não terem grampeado o local ou o denunciante e o porquê de não divulgar quem comandou a operação que culminou na morte do policial. Além de criticar a forma de conduta do novo delegado Geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, onde suas operações “demonstram sua aparente inclinação pelo julgamento sumário e pelo óbito”, informa a nota indicando, ainda, a morte de “10 meliantes sem qualquer indicativo de resistência. Lá eram supostos meliantes. Aqui um Policial”.
A Nota Pública termina declarando a operação como “desastrosa” e que “revela incompetência, mau planejamento” do comando da Polícia Civil. E pede que as investigações socorram com isenção de vínculo político.
Nota na Íntegra -
http://www.sindpoc.org.br/noticia_62.html
