Moradores da Barra querem limitar o número de festas no bairro

Moradores da Barra e autoridades municipais assinam o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), após longas discussões com o Ministério Público da Bahia. O documento terá validade de dois anos e prevê a realização de, no máximo, quatro festas de grande porte por ano no bairro, a exemplo do Réveillon e o Pôr do Sol, com Daniela Mercury, Carnaval, aniversário de Salvador e Dois de Julho.

A justificativa são os transtornos gerados os moradores durante os eventos. Por isso, estão proibidas outras festas – que não estas quatro – com trios elétricos ou equipamentos de som de alta potência. No entanto, estão liberadas as caminhas, passeatas, travessias e maratonas, desde que tenham cunho sustentável, conforme explicou a promotora de Justiça, Hortênsia Gomes, ao jornal A Tarde, na edição desta quinta-feira.

Apesar de constar no calendário estabelecido pelo TAC, o Carnaval será discutido com mais profundidade depois. Para os moradores, este assunto é mais complexo. De acordo com a conselheira do Movimento SOS Barra, Luciana Abreu, será solicitado ao Ministério Público Federal a isenção ou redução do IPTU.

Os membros do Movimento argumentam que é uma das taxas mais altas, porém, durante a maior festa popular do mundo, as pessoas não conseguem caminhar nas calçadas por conta da montagem dos camarotes. Além disso, grande quantidade de ambulantes, o alto índice de uso de drogas na região e a prática de relações sexuais em plena luz do dia incomodam, e muito, os moradores da Barra.