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Brasil tem novo Cardeal católico

Publicado em 20/11/2010, às 16h41   Agências



A Igreja Católica do Brasil conta a partir deste sábado (20) com mais um cardeal, Raymundo Damasceno Assis, atual presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), ordenado pelo Papa Bento XVI. O novo cardeal brasileiro foi nomeado em 2004 pelo falecido Papa João Paulo II arcebispo de Aparecida, cargo que ocupa atualmente.

Em julho de 2007 foi eleito presidente do CELAM para o mandato 2007-2011. Com a ordenação, o Brasil, o maior país católico do mundo, passa a ter nove cardeais. Quatro deles têm mais de 80 anos e não podem participar em um eventual conclave na Capela Sistina para a eleição de um novo pontífice.

Com as novas designações, o número de cardeais chega a 203, dos quais apenas 121 têm direito a voto, um a mais que o limite fixado por Paulo VI e poucas vezes superado por João Paulo II. Entre os países com o maior número de cardeais estão a Itália, com 48, sendo 25 eleitores, e os Estados Unidos, com 18, mas apenas 13

Neste sábado também foi tornado público o lançamento do livro “A luz do mundo. O papa, a Igreja e os sinais do tempo. Uma conversa com o santo Padre Bento XVI" do jornalista alemão, Peter Seewald. Na publicação, que chegará às lojas na próxima terça-feira (23), o papa admite, pela primeira vez, que o uso do preservativo não é um pecado irremediável, e que sim, é possível encontrar casos em que a camisinha pode servir para prevenir a disseminação de doenças.

Abaixo alguns dos trechos do livro publicadas no "Observatório Romano", jornal da Santa Sé e reproduzido por diversos sites de noticias nacionais.

"Com certeza (a Igreja) não vê (o preservativo) como uma solução real e moral"

“Em certos casos, quando a intenção é reduzir o risco de infecção, pode ser, no entanto, um primeiro passo para abrir o caminho a uma sexualidade mais humana"

"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade"

"O primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja".

Classificação Indicativa: Livre

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