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Sindicato tenta quebrar força dos flanelinhas

Publicado em 24/11/2011, às 10h59   Redação Bocão News



Para manter um veículo estacionado com segurança em Salvador, muitos condutores pagam entre R$ 10 a 15 reais por um espaço. Os flanelinhas ditam as regras e marcam territórios em áreas privadas e em ruas fora da área demarcada pela Zona Azul (espaço regulamentadas pela prefeitura). 
Os motoristas se sentem ameaçados e acabam pagando o preço. De acordo com o vice-presidente do Sindicato de Guardadores de Carros de Salvador (Sindguarda), Juarez Conceição, estes trabalhadores informais em muitos casos são usuários de drogas e moram na localidade. “Estamos tentando coibir esta ação, mas é complicado quebrar a força do guardador irregular que demarca território e se dizem donos do espaço público. A taxa de estacionamento cobrada pelo guardador de carro regulamentado é de até R$ 5 ”. Disse o sindicalista à reportagem do Bocão News
Na Rua Argentina no Comércio, onde 12 vagas destinadas aos funcionários do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), são comercializadas, ilegalmente, por dois homens identificados como Café e Balbino. As denúncias foram publicadas no jornal Tribuna da Bahia desta quinta-feira (24). 
Em reunião realizada na terça-feira (22) entre a prefeitura, Polícia Militar, Associação dos Moradores e Amigos da Barra (Ama-Barra), Sindicato de Guardadores de Carros de Salvador (Sindguarda) e cerca de 25 guardadores de carro informais, apelidados de flanelinhas, foi decidido  que será ordenado e regularizada a atividade, no bairro da Barra. 
De acordo com Juarez Conceição, para o guardador de carro informal se profissionalizar, basta cadastrar a carteira de trabalho na Delegacia de Trabalho (DRT) e cadastrar-se no Sindguarda que fica na Lapa. Os guardadores precisam apresentar RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, certificado de reservista (para homens), comprovante de residência, certidão negativa e antecedentes criminais. 

Classificação Indicativa: Livre

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