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Publicado em 02/12/2017, às 18h08 Redação BNews
O BNews recebeu, na tarde deste sábado (2), fotos da piscina olímpica da Bahia, localizada na Avenida Bonocô, em Salvador. O tom esverdeado da água preocupou frequentadores que assistiam ao campeonato master baiano no local. Alguns classificaram o equipamento como “pântano da Bahia”.
No entanto, em conversa com o BNews, a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana explicou que não se trata de sujeira ou desuso da piscina. A piscina é gerida pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), órgão de administração indireta da pasta.
“Não é sujeira. É um produto químico que usamos para a manutenção da piscina. Não há desuso da piscina. Inclusive diversos atletas de alto rendimento treinam no local e ainda é utilizada em projetos sociais, para escolas públicas, além da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac)”, esclarece a secretária.
Episódio semelhante ocorreu durante os jogos olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016. A água da piscina do Centro Aquático Maria Lenk, onde aconteceram as provas de saltos de trampolim passou de uma cor azul clara a um verde turvo de um dia para o outro. Mas, dias depois ficou esclarecido que a organização utilizou peróxido de hidrogênio que neutralizou o cloro da piscina.
Na piscina baiana, a diferença também é visível ao dia da inauguração do equipamento, em março do ano passado.
Em nota, a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia esclareceu que a pedido da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA) as bombas foram desligadas, sob a preocupação de não interferir no resultado da competição e a piscina ficou parada por um longo período, alterando a coloração da água
Leia a nota na íntegra:
"A Nova Piscina Olímpica da Bahia tem um fluxo de atividades cotidianas, abrangendo cerca de mil alunos de iniciação esportiva que utilizam a piscina semi-olimpica durante a semana. Na piscina olímpica, há, também, o treino regular dos principais atletas de alto rendimento do estado da Bahia, bem como treinamentos esporádicos de seleções nacionais e internacionais ao longo do ano, além de público das forças de segurança como PM, Corpo de Bombeiros, Exército e Aeronáutica, dentre outros.
Ao longo do ano, em diversos finais de semana, a Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA) realizou competições estaduais na Nova Piscina Olímpica. No mês de novembro, treinaram, ainda, atletas olímpicos das seleções brasileira, peruana, sul-africana e argentina em preparação para o Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas.
Mesmo com toda essa atividade, a manutenção da piscina ocorre diariamente por meio de contrato que a Sudesb mantém com empresa especializada na área. Na sexta-feira (1º), foi feita a fiscalização de praxe na piscina, com área técnica constatando que o equipamento estava em perfeitas condições para o evento que ocorreria à noite da própria sexta e no sábado durante o dia.
Ocorre que, a pedido da própria FBDA, promotora do evento, as bombas foram desligadas, sob a preocupação de não interferir no resultado da competição. Com essa medida, a piscina ficou parada por um longo período, alterando a coloração da água. Ressaltamos, no entanto, que não houve alteração do PH, nem das condições físico-químicas da água.
Vale ainda ressaltar que tal decisão de desligar as bombas foi feita diretamente à empresa de manutenção, sem prévia comunicação, e não contou com a anuência da Sudesb.
Informamos que a manutenção continua regular e hoje, segunda-feira, dia 04, a piscina olímpica encontra-se em plena capacidade de utilização, já tendo havido, inclusive, atividades do Programa Natação em Rede, mantido pela Sudesb naquele espaço".
Matéria atualizada na segunda-feira (4), às 14h15.
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